quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Fernando Pessoa

Nos meus outros diários, a realidade sugava um Pessoa -poeta, encarcerado na poeira das gavetas. Deus e o Poeta e deuses, O mar O sol às casas "Sol nulo dos dias vãos" "aquece ao menos as minhas mãos" ou, "a vida a morrer o sonho da vida" "Dorme no sonho de existir E na ilusão de amar" E encontro o Poeta no Tejo, o rio da nossa aldeia, nas casas, nos cais, em Alfama. Então,Pessoa voltou-se e numa ira sem contenção Disse-me, o Poeta: "és criatura minha!" "assim como eu te embalei , em menina, vais saldar a conta, com devoção amor, e redenção" "depois caminharás, em paz" Sonhei, sem dúvida, sonhei!